terça-feira, 19 de julho de 2016

PAMPA

Hoje venho falar de mais um bioma brasileiro o PAMPA, um bioma restrito ao Rio Grande do Sul que é também conhecido como Campos Sulinos ou Campos do Sul e ocupa cerca de 2% do território nacional, com uma extensão de  176.496 km². 


A estrutura da vegetação se compara à das florestas e das savanas, é mais simples e menos exuberante, mas não menos relevante do ponto de vista da biodiversidade e dos serviços ambientais. 
Os campos tem uma grande importância no sequestro de carbono e no controle da erosão, além de serem fonte de variabilidade genética para diversas espécies que estão na base da nossa cadeia alimentar. 



Trata-se de um patrimônio natural, genético e cultural de importância nacional e global, Também é no Pampa que está a maior parte do aquífero Guarani. 

Em resumo o Pampa tem clima subtropical e paisagem plana e homogênea, solo fértil, vegetação constituída por gramíneas. 



"É preciso que todos tenham consciência que cada bioma e ecossistema têm sua importância e por isso precisa ser preservado mantendo suas características originais, não são só as florestas que tem importância."
Kathia Vasconcellos Monteiro.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Caatinga - Único bioma totalmente brasileiro

Hoje retorno ao blog após 2 anos, tomo essa iniciativa por acreditar que por meio desse blog estou resgatando alguns ideais. Hoje sou formada em Ciências Ambientais e estou cursando pós graduação em Sistema de Gestão Integrado: qualidade, meio ambiente, saúde e segurança do trabalho e responsabilidade social, trabalho atualmente como Assistente do Sistema de Gestão Integrada e continuo com o meu sonho de dar aula. Bom vamos recomeçar então!!!

O tema que escolhi para recomeçar são os biomas presentes no território brasileiro e nada melhor do que inciar falando da Caatinga o único bioma que fica totalmente no território brasileiro.

Fonte:IBGE 

A distribuição esta em 844 mil km², o que corresponde a 9,92% do território brasileiro.


Clima: semiárido, com temperaturas elevadas na maior parte do ano, chuvas escassas e irregulares, com longos períodos de secas e precipitação anual média variando, aproximadamente, entre 400 mm e 650 mm. Muitos rios são intermitentes e sazonais, com volume de água limitado. 


Vegetação: árvores baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas na estação das secas, além de muitas cactáceas. O aspecto geral da vegetação, na seca, é de uma mata espinhosa e agreste. Algumas poucas  espécies da caatinga não perdem as folhas na época de seca. Entre essas destaca-se o juazeiro, uma das plantas mais típicas desse ecossistema. Ao caírem as primeiras chuvas no fim do ano, a caatinga perde seu aspecto rude e torna -se rapidamente verde e florida. Além de cactáceas, como Cereus e Pilocereu, a caatinga também apresenta muitas leguminosas. 
Algumas espécies mais comuns da região são a emburana, a aroeira, o umbu, a baraúna, a maniçoba, a macambira, o mandacaru e o juazeiro.

Fonte: Planeta Sustentável- Editora Abril

Estudos realizados pela Universidade Estadual de Feira de Santana, de 2008, mostram que 59% do bioma já estão alterados. Essa situação pode piorar com o aquecimento global, cuja a tendência é a diminuição das chuvas, podendo transformar o semiárido em deserto.

" À surdina, sem alarde e sem causar nem um vigésimo da comoção causada pela devastação da Amazônia e da Mata Atlântica, a Caatinga já perdeu 47% de sua extensão original." 

Enrico Bernard e Felipe Pimentel Lopes de Melo



Abraços a todos
Laís Mendes




segunda-feira, 3 de novembro de 2014

São Pedro ou o Desmatamento?


Estamos vivendo um momento de muita preocupação com relação à falta de água no estado do São Paulo, e sabemos pouco sobre as possíveis causas dessa escassez. Por exemplo, qual a relação da falta de água de São Paulo e a floresta amazônica?

A floresta amazônica é a maior floresta tropical do mundo e 65% dela esta dentro do nosso país e é responsável por boa parte da água que saí da sua torneira. Isso ocorre, pois 70% da chuva que cai no estado de São Paulo vêm da Amazônia.


Como isso ocorre? (Fonte:GREENPEACE)

As árvores transportam a água do solo até a atmosfera, num ritual de tirar água do depósito abaixo do chão e transpirá-la para virar nuvem. Quanto maior o desmatamento, menor o número de árvores que desempenham esta função. Assim, a água do solo não vai para a atmosfera, e a água da chuva não é retida pelas árvores no solo, escorrendo sem barreiras para os rios e oceanos. Por isso que o desmatamento da floresta afeta nossa vida aqui nas grandes cidades do País– e vai afetar cada vez mais. 


 É graças aos serviços que a floresta nos presta que temos a abundância de água também para ativar os geradores das usinas hidrelétricas, responsáveis por 85% da energia que ilumina a casa dos brasileiros. A Amazônia está presente no nosso dia a dia, da luz que se acende na periferia ao PIB agrícola do sudeste. Os serviços da floresta ajudam a todos, de forma democrática e gratuita. Mas estamos longe de retribuir.

Diariamente dizimamos a floresta de forma descontrolada e desnecessária. Ano passado derrubamos mais de 5.800km2, área equivalente à quatro vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro, ou mais que um campo de futebol por minuto. No total já se foram mais de 750.000km2 de floresta, área equivalente a Portugal, Itália e Alemanha juntos.


Chegou a hora da mudança, mesmo que tardia. Chegou a hora da conscientização principalmente relacionada com nossos hábitos de consumo. Estamos sendo diretamente afetados em todas as questões e não podemos deixar que esses fatores passem despercebidos. Existe uma real necessidade de conscientização, mudanças de hábitos e valorização dos biomas.


Se se interessarem mais informações sobre o assunto pode ser vista no G1, reportagem do fantástico ->http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/08/falta-dagua-em-cidades-tem-ver-com-devastacao-desenfreada-da-amazonia.html

Até a próxima 
Laís Mendes Oliveira 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Desperdícios de alimentos!

Hoje vamos falar sobre desperdícios de alimentos, uma ocorrência frequente e preocupante. Vamos tentar entender um pouco e nos conscientizar.


Alguns dados:

Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO), 54% do desperdício de comida no mundo ocorrem nas etapas iniciais de produção, na manipulação, após a colheita e na armazenagem. Os restantes 46% de perdas ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo.


Os países que mais sofrem com as perdas durante a produção agrícola são os em desenvolvimento, em contrapartida o desperdício na distribuição e consumo tende a ser maior nas regiões de renda e elevada, correspondendo a 39% do desperdício.

O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO BRASIL

O Brasil é o quarto produtor mundial de alimentos (Akatu, 2003), produzindo 25,7% a mais do que necessita para alimentar a sua população (FAO). De toda esta riqueza, grande parte é desperdiçada.
Segundo dados da Embrapa, 2006, 26,3 milhões de toneladas de alimentos ao ano tem o lixo como destino. Diariamente, desperdiçamos o equivalente a 39 mil toneladas por dia, quantidade esta suficiente para alimentar 19 milhões de brasileiros, com as três refeições básicas: café da manhã, almoço e jantar.

De acordo com o caderno temático “A nutrição e o consumo consciente” do Instituto Akatu (2003), aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva:
·         20% na colheita;
·         8% no transporte e armazenamento;
·         15% na indústria de processamento;
·         1% no varejo;
·         20% no processamento culinário e hábitos alimentares.




Outro fator relacionado ao desperdício e são as consequências ambientais, segundo a FAO quanto mais tarde um produto alimentar se perde na cadeia alimentar, maiores são as consequências ambientais, já que o custo inicial da produção devem ser adicionados aos custos ambientais incorridos durante o processamento, transporte, armazenamento e utilização. 

Quase 30% das terras agrícolas do mundo são utilizadas em vão. A FAO em seu relatório intitulado "A pegada do Desperdício Alimentar", estima que a emissão de carbono dos alimentos desperdiçados equivale a 3,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.

Se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior do mundo, depois da China e dos Estados Unidos, sugerindo que um uso mais eficiente dos alimentos poderia contribuir substancialmente para os esforços globais para reduzir as emissões de gases do efeitos estufa e diminuir o aquecimento global.

Campanha Mundial 

Objetivo da campanha: incentivar ações mais sustentáveis entre consumidores.

Atitudes simples como elaborar receitas criativas para utilizar alimentos esquecidos na geladeira ou prestar atenção à data de validade dos produtos para consumi-los no prazo, podem ajudar a reduzir 1,3 bilhão de toneladas de comida desperdiçadas a cada ano no mundo.

Ações como essas serão incentivadas pela campanha global “Pensar. Comer. Conservar. Diga não ao desperdício”, lançada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
A iniciativa é voltada especialmente aos consumidores, comerciantes e membros das cadeias produtivas da gastronomia e da hospedagem. 
No site (www.thinkeatsave.org) é possível encontrar dicas simples de como evitar desperdícios, reduzir impactos ambientais e poupar recursos. Os internautas podem ainda trocar informações sobre o tema, incentivando assim a cultura global do consumo sustentável.
Para pensar:
O que podemos fazer para melhorar esse desperdício, afinal quantas pessoas passam fome no mundo? O que fazer para melhorar o sistema? E o nosso próprio desperdício? 
Africa 

Beijão Até a próxima!
Laís Mendes Oliveira 



terça-feira, 6 de maio de 2014

Impacto das garrafas pet

Hoje vamos falar sobre o impacto da produção, do consumo e do descarte das garrafas PET (Garrafinhas de água). Você já pensou no assunto?  Vou lhe dar alguns motivos para começar a pensar! ;)

Existem impactos diretos, causados pelo ciclo produtivo da embalagem PET, impactos indiretos causados pelo transporte da água engarrafadas até o local de consumo e os impactos do pós-consumo, pelo descarte da embalagem.


Impactos diretos: englobam todo o ciclo de vida da produção da garrafa. No caso da garrafa PET este ciclo se inicia com a extração do petróleo, a fabricação da preforma, produção da garrafa, lavagem e encaminhamento para envase. Para a análise do ciclo de vida são considerados o consumo de recurso naturais e outras matérias primas, consumo de água e energia, emissões atmosféricas, geração de efluentes líquidos e geração de resíduos sólidos.

Dados: A garrafa PET gera aproximadamente 8 vezes o seu próprio peso em resíduos.

Impactos Indiretos: são causados pelo transporte da garrafa PET, pois causa emissões atmosféricas, principalmente de CO2 que é um dos responsáveis pelo agravamento do efeito estufa.

Impactos do Pós-Consumo: são causados pelas garrafas encaminhadas para os aterros sanitários e principalmente por aquelas que são descartadas diretamente na natureza. No caso das garrafas descartadas corretamente, temos o impacto caudados pela atividade de coleta e transporte de lixo, principalmente as emissões atmosféricas. No caso do descarte incorreto o problema é ainda mais grave. Geralmente as garrafas vão parar nos rios agravando a poluição da água e o problema das enchentes. Além disso o plástico pode ser consumido por animais que confundem com comida, levando-os a morte.

Dados: o plástico demora mais de 100 anos para se decompor!

O instituto Akatu criou um vídeo com a historia do engarrafamento da água, muito interessante e vale a pena assistir.


Vale a pena também conhecer a iniciativa ÁGUA NA JARRA, que propõe a valorização da água tratada e o incentivo ao consumo da água filtrada em substituição ao consumo de água em garrafa. Os restaurantes que participarem da iniciativa água na Jarra se comprometem a comercializar em seus estabelecimentos, preferencialmente água tratada e filtrada servidas em jarras. Na pagina da iniciativa podemos ver os restaurantes participantes, infelizmente não tem nenhum em Sorocaba, a maioria deles estão em São Paulo  e na minha opinião vale a pena conhecer um lugar que tem uma preocupação com o meio ambiente.


Mais uma vez escrevi um post para conscientização, pois acredito muito que se cada um fizer sua parte podemos mudar muita coisa!

É muito simples mudar, faça sua parte!

Abraços até a próxima!
Laís Mendes Oliveira 





quinta-feira, 10 de abril de 2014

O futuro da água no Brasil


Hoje vou  falar de um assunto que esta em alta nessas ultimas semanas, o conflito por água no Brasil, sim isso existe e esta aumentando a cada dia.Segundo Comissão Pastoral da Terra (CPT) hoje o país já registra um conflito por água a cada quatro dias. 

De acordo com a CPT, muitas destas disputas ocorrem para evitar a apropriação de recursos hídricos por empresas, como mineradoras e fazendas, ou para impedir a construção de barragens ou açudes.  
Outra razão para esse aumento é a crescente preocupação com o meio ambiente, que tem  gerado resistências coletivas para garantir a preservação da fonte de água.

Haver disputas por água no Brasil é uma situação que, a princípio, parece contraditória. O país detém 12% da água potável do mundo e sempre foi apontado como uma das regiões do planeta onde haverá menor risco de falta de água neste século. Mas a estiagem entre dezembro e fevereiro passados, a pior em oitos décadas, mostrou que essa abundancia é uma ilusão, há muita água, mas ela está mal distribuída. O problema ainda se agrava porque parte das fontes de água nas regiões mais populosas do país estão poluídas demais. Quanto mais próximos ao centros urbanos pior essa situação.
Com isso temos no cenário atual do país o conflito por água entre São Paulo e Rio de Janeiro.



São Paulo e Rio de Janeiro elevam o tom na maior disputa por água de que se tem notícia no país.

Nesse momento os governos dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro vivem um embate. A razão é o projeto do Estado de São Paulo para captar água do Rio Paraíba do Sul e leva-la ao sistema Cantareira, grupo de reservatórios que abastece 15 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo e no interior do Estado. O problema é que o rio Paraíba já abastece outras 15 milhões de pessoas no Rio de Janeiro e no interior paulista. O governo fluminense é contra a proposta. Desde então, o Rio e São Paulo trocam ameaças. (Fonte: Terra)

Rio Paraíba


... Dando a minha opinião...

A disputa por água veio a tona nesses últimos dias pelo envolvimento de dois importantes Estados, na minha opinião o problema está a longo prazo, mais uma vez acharam uma solução imediata para o problema porém não pensaram nas consequências futuras. Um outro fator é o grande desperdício  de água potável que ocorre no Brasil.
A melhor solução continua sendo investir na conscientização da população.

“O Futuro dependerá daquilo que fazemos no presente.” (Gandhi)



Laís Mendes Oliveira 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Interferência das atividades humanas na natureza!

Hoje o post é sobre as nossas ações e como isso modifica o meio ambiente.

O que podemos notar é que cada vez mais o ser humano colabora para as alterações drásticas da natureza. Essas alterações ocorrem, pois cada vez mais nos precisamos de energia e outras fontes naturais para a manutenção do nosso sistema ou para o beneficio próprio.


Para conhecermos a grandeza do problema ambiental causado pelo ser humano, precisamos entender o ciclo que ocorre nas  grandes aglomerações urbano-industrial que consomem grande quantidade de energia e matéria prima, gerando assim toneladas de sub produtos que muitas das vezes não podem ser reaproveitados e que quando descartados de forma incorreta, agride o meio ambiente de inúmeras formas, causando assim um desequilíbrio no meio em que vivemos.

Pensando nesses problemas ambientais e na destruição do planeta a WWF – ong ligada a proteção ambiental, criou um vídeo com a intenção de impactar a sociedade. 


O vídeo resume essa interferência humana e na minha opinião causou um impacto como desejado pela ONG. Após ver o vídeo veio uma questão na minha cabeça, a mesma questão que é base para a tão almejada sustentabilidade. 

“ Que planeta queremos deixar para nossos filhos e netos? “ 

Beijão até a próxima!
Laís Mendes